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SOCIOEDUCANDA CONHECE CENTRO HISTÓRICO DE JOÃO PESSOA EM AULA DE CAMPO PROMOVIDA PELA FUNDAC
A Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente ‘Alice de Almeida’- Fundac, por meio da Escola Cidadã Integral Almirante Saldanha, deu oportunidade a uma adolescente da unidade feminina Rita Gadelha de conhecer equipamentos culturais localizados no Centro Histórico de João Pessoa. A ação faz parte da disciplina de História, que proporcionou uma aula de campo no Centro Cultural São Francisco, um complexo arquitetônico formado pela Igreja e Convento de Santo Antônio, a Capela da Ordem Terceira de São Francisco, a Capela de São Benedito, a Casa de Oração dos Terceiros (chamada de Capela Dourada) e o Claustro da Ordem Terceira.
Para C.V.L, de 16 anos, “o passeio foi muito bom porque consegui ver na prática o que tinha conhecido através da aula de História”. Ao conhecer a arte sacra nas paredes, tetos e objetos religiosos abrigados no Centro Cultural São Francisco ela viu, pela primeira vez, um dos mais notáveis testemunhos do barroco no Brasil. A visita foi guiada por todo complexo arquitetônico composto por igreja, capelas e cruzeiro, tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
“O que me chamou atenção foi a preservação da pintura e das coisas antigas que ainda estão conservadas”, comentou a adolescente.
Para a diretora da unidade feminina Rita Gadelha, Erica Renata, o propósito da unidade, juntamente com a escola, é associar cultura, lazer e conhecimento pedagógico. “Essa é a primeira de outras aulas de campo que serão proporcionadas”, afirmou. Para o professor de História da unidade socioeducativa feminina, Felipe Monteiro, a intenção primordial foi aproximar a socioedudanda da história; a teoria e a prática, tentando resgatar essa identidade cultural do ser paraibano, do ser nordestino e também reconhecendo essa trajetória histórica.
“Essa ação só vem enriquecer e espero que isso aconteça mais vezes, já que é uma prova da extensão do que a gente já faz dentro da escola. São ações que fazem com que ultrapassemos os muros da escola e alcance a sociedade integrando os socioeducandos a ela”, declarou professor Felipe.