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FUNDAC PROMOVE ATIVIDADES ALUSIVAS AO SETEMBRO AMARELO NO LAR DO GAROTO

publicado: 13/09/2021 18h36, última modificação: 14/09/2021 12h47
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A Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), por meio da Escola Cidadã Integral Técnica Francisca Martiniano da Rocha - anexo Lar do Garoto, em Lagoa Seca, promoveu atividades com os adolescentes em cumprimento de medida em alusão a semana do Setembro Amarelo. Os socioeducandos assistiram audiovisual sobre suicídio, participaram de palestra e atividade lúdica para estimular o pensar dos internos sobre “motivos para viver”.

Segundo o coordenador pedagógico da unidade socioeducativa, Estanley Pires Ribeiro, durante a semana os estudantes, depois de assistirem o audiovisual, participaram de atividades voltadas às discussões de combate ao suicídio e de valorização da vida, bem como interagiram nas palestras promovidas pelos voluntários do Centro de Valorização da Vida (CVV) e com psicólogos convidados que tratavam de temas que valorizavam a vida.

“Estamos passando por etapa em que a sociedade apresenta, cada vez mais, sinais de adoecimento mental em larga escala, principalmente na faixa etária em que se encontram os nossos estudantes. Pensando nisso, a semana do Setembro Amarelo representa uma oportunidade de esclarecimentos”, afirmou Estanley.

O coordenador do Eixo Educação Rafael Honorato vem construindo junto a Fundac por meio da Diretoria Técnica esse dialogo e acredita que “a Escola precisa ser esse espaço plural de discussão e servir como eixo transversal para que possamos trabalhar os vários temas”. Para ele, neste Setembro Amarelo, não só pela sua importância, mas pela delicadeza do tema, que é o suicídio, a Escola se apresenta como um espaço onde esses meninos apresentam vários sintomas que aparecem antes de situações limites como essa.

Segundo Rafael, é a escola que precisa fomentar também essa discussão a partir dos vários olhares. “Aí estamos falando da questão da educação e saúde, que a escola também é obrigada e precisa promover e que consta na Lei de Diretrizes de Base. Na socioeducação temos tido uma experiência muito rica com esses temas transversais”, informou.

Ainda, segundo o coordenador do eixo Educação, o que tem chamado a atenção é a interação e a reflexão que isso tem provocado entre os próprios socioeducandos. “Muitas vezes conseguimos identificar suas situações limites e as situações limites dos outros. Eles são um pouco fiscal um do outro. Ver um colega que possa esta apresentando algum sintoma e possa alertar pessoas que possam ajudar, é importante”, comentou Rafael.

Ele destaca que a Escola precisa continuar fomentando essas discursões para além Setembro Amarelo, “já que temos uma rotatividade muito grande dentro das unidades e isso precisa transpassar os próprios muros da Escola e das unidades trazendo a rede de assistência à saúde como as UBS, as CAP’s e assim por diante, estreitando relações”.