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Equipe da Semas participa de uma roda de conversas para tornar o Bioma Caatinga Patrimônio Nacional
A equipe técnica da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) participou na manhã desta sexta-feira (25) de uma roda de conversas para tratar da PEC 504/2010, que fala sobre o reconhecimento do Bioma Caatinga e do Bioma Cerrado como Patrimônio Nacional. A atividade aconteceu em Campina Grande, no Parque Tecnológico.
O objetivo da atividade é a construção de um grupo interdisciplinar para a construção de um cronograma participativo em outras rodas de conversas e, se necessário, a construção de uma rede de estudos e pesquisas colaborativas. Além de atuar como uma força tarefa para a aprovação da PEC.
A secretária de estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade e também coordenadora do Bioma Caatinga, no Consórcio Brasil Verde, Rafaela Camaraense, ressaltou os desafios encontrados para a conservação do Bioma. “ A exploração de recursos naturais, o desmatamento e a expansão agrícola não sustentável ameaçam esse ecossistema delicado. Portanto, a conservação da Caatinga é essencial para proteger sua biodiversidade, manter o equilíbrio ambiental e preservar as tradições culturais das comunidades que dela dependem”, disse a secretária.
Para o gerente executivo de Biodiversidade, Juan Mendonça, é de fundamental importância esse tipo de ação para construir uma mensagem forte e clara de comprometimento em preservar esse bioma para as futuras gerações.
“É de fundamental importância o fortalecimento dessas rodas de conversas, o nosso Bioma Caatinga abriga uma rica biodiversidade, com muitas espécies de plantas e animais adaptadas às condições únicas desse ambiente semiárido. Muitas dessas espécies são endêmicas, , tornando-a um centro de diversidade biológica único. Além disso, a Caatinga desempenha um papel crucial no equilíbrio ambiental. Suas plantas ajudam a evitar a erosão do solo e a desertificação, contribuindo para a manutenção dos recursos hídricos da região”, destacou o gerente
A roda de conversas foi realizada pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba(Fapesq-PB) e contou com a parceira da UFCG, UEPB, o Observatório Social do Nordeste a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, entre outras entidades.