Notícias

Parceria

Programa de Piscicultura da Sedap-PB investe em melhoria genética e renovação do plantel de alevinos

publicado: 27/11/2025 15h47, última modificação: 27/11/2025 15h47
WhatsApp Image 2025-11-26 at 12.45.49.jpeg

Uma equipes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap-PB) esteve em Pentecostes, no Ceará, no Centro de Pesquisa Ictiológica Rodolpho von Iheringdo Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs). O objetivo é coletar informações e renovar o plantel de alevinos do Programa de Expansão e Desenvolvimento da Aqüicultura em Águas Interiores do Estado da Paraíba, conhecido como Programa de Piscicultura, baseado na Estação de Piscicultura de Itaporanga, no Sertão paraibano.

A secretária executiva da Pesca da Sedap-PB, Sílvia Cunha Lima, ressaltou a parceria do Programa de Piscicultura da Paraíba com a unidade do Dnocs no Ceará. Ela enfatizou que novas matrizes e reprodutores de tambaqui, tilápia e pirarucu foram recebidos pela equipe da Sedap-PB para serem trabalhadas na Estação de Piscicultura em Itaporanga. Ela avaliou que a parceria com a unidade do Dnocs no Ceará é “uma ação necessária para que a gente possa continuar atendendo a demanda de alevinos dos pescadores, das colônias, dos trabalhadores da pesca e da piscicultura da Paraíba”.

Já o chefe do
 Centro de Pesquisa Ictiológica do Dnocs, Alexandre Rodrigues, realçou o fortalecimento do setor através da parceria com o Programa da Piscicultura da Paraíba “Essa parceria só fortalece as unidades do Dnocs e da Sedap-PB da Paraíba. De mãos dadas vamos fortalecer a piscicultura”, completou.

O gerente operacional da Piscicultura da Sedap-PB, Celso Carlos Duarte, que também participa da comitiva ao 
Centro de Pesquisa Ictiológica, afirmou que “o objetivo é fazer uma reciclagem da equipe da Estação de Piscicultura e promover a renovação do plantel”. Ele apontou que “agora é fazer com que esse plantel de reprodutores e matrizes possa gerar muitos alevinos e, futuramente, muito pescado e alimento no nosso estado da Paraíba”, destacou.  

Celso Duarte afirmou que uma novidade foi receber reprodutores e matrizes do pirarucu (Arapaima gigas) para serem trabalhados na Paraíba. A espécie pode atingir na fase adulta até 100 quilos. “A ideia é poder incluir o pirarucu para no futuro podemos trabalhar também o peixamento de açudes também com este peixe”, aponta.
 
Na Estação de Piscicultura de Itaporanga, já são produzidos alevinos 
das espécies tilápia, carpa, tambaqui e o curimatã comum. A tilápia responde por quase 90% da produção de alevinos. No geral, são peixes que têm crescimento rápido à fase adulta, a alimentação é fácil e são mais resistentes à adaptação nos reservatórios e a suportar as variações de temperatura e a baixa taxa de oxigênio na água.