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Seap e Conselho da Comunidade promovem Semana Outubro Rosa na Penitenciária Júlia Maranhão
A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) em Parceria institucional com o Conselho da Comunidade/Vara de Execução Penal-VEP-TJ, e Sesc-PB realiza uma semana de ação em virtude do Outubro Rosa que acontecerá de 26 a 29 deste mês na Penitenciária Feminina Júlia Maranhão, em João Pessoa.
Entre as atividades da Semana Outubro Rosa na Penitenciária as reeducandas e policiais penais femininas participarão de palestras que serão ministradas por profissionais do programa Sesc Saúde da Mulher com os temas abordados sobre os direitos sexuais e reprodutivos, diversidade sexual, planejamento familiar, prevenção à violência doméstica e à mortalidade materna.
Durante a ação será disponibilizada a unidade móvel Saúde da Mulher (veículo do Sesc com capacidade para realização de exames gratuitos de mamografia e citopatológico para mulheres) como forma de prevenção ao câncer de mama e do colo do útero.
Apenadas que estão na faixa etária entre 50 e 69 anos farão as mamografias, enquanto o citopatológico será realizado em apenadas com idade entre 40 e 49 anos. Além dos exames serão realizadas outras ações educativas de promoção da saúde feminina.
O secretário da Seap, coronel Sérgio Fonseca, falou da importância da realização dessa ação na Penitenciária Feminina Júlia Maranhão, assim como as parcerias que trarão os benefícios da prevenção e dos cuidados com a mulher: “mesmo reclusa, ela necessita de atenção e cuidados e essa campanha do Outubro Rosa vem alertar as mulheres sobre o perigo das doenças do câncer de mama e de colo de útero e nossa intenção é oportunizá-las a enfrentar agora para não sofrer depois”, reforçou o secretário.
O juiz titular da VEP de João Pessoa, Carlos Neves da Franca Neto, falou que essa parceria vem fortalecer as possibilidades de melhoramento da saúde dessas mulheres e que a iniciativa vai trazer conhecimento sobre o câncer de mama, tema recorrente em nossa sociedade. “É fundamental levar às reeducandas um assunto tão importante que diz respeito à saúde da mulher, no sistema prisional. É necessário um enfrentamento e um acompanhamento permanente sobre a matéria”. enfatizou o magistrado.