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Produtora de São Paulo grava documentário sobre importância da leitura em presídios da Paraíba
“Os bons frutos seguem sendo colhidos! Nesta quinta-feira (1) participamos das gravações do documentário Liberta, que vai mostrar ao mundo os projetos de reintegração social implantados nas unidades prisionais da Paraíba. Seremos exemplo de que ressocializar é possível”. A declaração é do secretário da Administração Penitenciária, Sérgio Fonseca, comemorando a escolha do sistema penitenciário paraibano para filmagens do documentário Liberta.
O documentário trata sobre literatura, poesia e arte, analisando a transformação social no sistema prisional por meio da remição da pena pela leitura. Por três dias cenas foram filmadas em presídios da capital. Há depoimentos de reeducandos e de gestores, incluindo o secretário Sérgio Fonseca. A remição da pela leitura é garantida por lei. Em um ano, se o preso ler 12 livros ele pode reduzir a pena em 48 dias.
O filme é escrito, dirigido e produzido por mulheres, uma produção do Grupo Mulheres do Brasil (comitê de cultura) em parceria com a Carmela Conteúdos, que desde 2017 apoia o programa de remição de pena através da correção das resenhas, no estado de São Paulo, o outro estado onde ocorrem as gravações do documentário. De acordo com a Carmela Conteúdos, o filme será exibido em mostras e festivais, em plataforma VOD e em salas de cinema.
A remição de pena pela literatura é um direito da população carcerária desde 2011, mas só foi regulamentada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) este ano.
LIBERTA terá duração de 90 minutos.
Gênero: Direitos Humanos
Roteiro e Direção: Débora Gobitta
Fotografia: Luísa Dale
Produção Executiva: Daniela Conde
Idealização: Carmela Conteúdos e Grupo Mulheres do Brasil
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