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Evento Mulherio das Artes da SEECT conta com a exposição de artesanato produzido por mulheres privadas de liberdade
Na manhã desta quinta-feira (31), acontece o encerramento das comemorações em alusão do Dia internacional da Mulher, 08 de março, e o mês da mulher realizado pelo Governo do Estado através da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Tecnologia (SEECT) em parceria com a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba (SEAP).
O evento denominado “Mulherio das Artes” traz apresentações artísticas de mulheres integrantes da SEECT e exposição de peças de artesanato produzido por mulheres privadas de liberdade. Encontra-se no hall de entrada da sede da SEECT, localizado no Centro Administrativo Estadual, em João Pessoa.
Claudete Gomes, assessora técnica pedagógica da Gerência Executiva de Educação de Jovens e Adultos, falou sobre esse evento de encerramento. “O Mulherio das Artes é um evento para mostrar os talentos das servidoras e mulheres acolhidas pela SEECT e que também traz as produções das reeducandas do Projeto Castelo de Bonecas” afirmou Claudete. A ação busca fortalecer o protagonismo das mulheres privadas de liberdade na cultura. São diversos produtos para a comercialização: bonecas de pano, sousplat, arte em macramê, bolsas, petisqueiras de madeiras dentre outros.
A professora Eliane Aquino, Coordenadora do Programa Estadual de Educação em Prisões na Paraíba, enfatizou a valorização das mulheres através dessa ação. “Eu vejo que nós mulheres, independentemente de onde estivermos, mesmo as encarceradas devem ser empoderadas através do fruto do seu trabalho. São peças belíssimas e que estão recebendo destaque com o protagonismo feminino. Como secretaria, esta é uma ação que auxilia as alunas da educação em prisões a fortalecer a aprendizagem e o empreendedorismo”, afirma Eliane.
O secretário da Administração Penitenciária, Sérgio Fonseca, reforça essa parceria e defende a importância de ações como essas. “A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária está aberta a parcerias que fortaleçam a reintegração social dos reeducandas, principalmente nas áreas de educação e trabalho. Expor o que é produzido no interior das unidades prisionais valoriza a produção dos reeducandas como profissão e fonte de renda, diminuindo, assim, a reincidência criminal” afirma o secretário Sérgio Fonseca.