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Jogos motivam reeducandas da Penitenciária Feminina “Maria Júlia Maranhão”

publicado: 12/04/2022 13h27, última modificação: 12/04/2022 13h27
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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária e Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer, realiza até esta quinta-feira (31), na Penitenciária Feminina “Maria Júlia Maranhão”, em João Pessoa, os VIII Jogos das Reeducandas. Cerca de 80 mulheres em privação de liberdade estão participando do evento, que foi aberto nesta quarta-feira (30).

As reeducandas, divididas nas equipes Esperança e Confiança, disputam nas modalidades atletismo, futebol, vôlei e  cabo da paz. Da programação ainda consta dança com o grupo MoveMente, com 23 reeducandas sob orientação da professora Germana Dália.

Na solenidade de abertura dos jogos, a secretária executiva da Juventude, Madu Ayá, afirmou para as reeducandas que “as palavras que vocês utilizam: da esperança, da confiança, é porque realmente isso aqui é temporário, vocês estão se reeducando e hoje são atletas. O trabalho da Sejel terá continuidade”. A ex-secretária executiva da Juventude e deputada estadual Rafaela Camaraense parabenizou o empenho de toda a equipe da Sejel e ressaltou que Governo do Estado vê as reeducandas. “Há visibilidade sim”, disse.  

A diretora da unidade prisional, Cinthya Almeida, representou a Secretaria da Administração Penitenciária, e destacou que "a rotina dos Jogos das Reeducandas faz com que elas sintam-se livres, mesmo estando sob regime de pena. O período dos Jogos deixa elas motivadas, pois ajuda a fugir um pouco dessa realidade e o esporte é o melhor caminho também para quem busca saúde", disse Cyntia Almeida, adiantando que “O esporte une e é vida”.

Na abertura, houve o desfile das equipes, acendimento da tocha e juramento da atleta. Cinthya agradeceu o apoio que a unidade está recebendo com diversos equipamentos esportivos por parte da Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel).

A reeducanda B. S. já participa dos jogos há alguns anos. “É um dia diferenciado para nós que vivemos isolada da sociedade e pra gente é maravilho, além de se exercitar, a gente se confraterniza, se diverte. Isso é inclusão social também”, pontuou.