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Oficinas sobre bioconstrução é promovida aos estudantes da escola Estadual Ademar Veloso em Campina Grande

publicado: 31/10/2023 15h51, última modificação: 31/10/2023 15h51
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Os estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Ademar Veloso da Silveira, localizada no bairro Bodocongó em Campina Grande, estão realizando experimentos didático-pedagógicos inovadores, levando para sala de aula a temática da bioconstrução. Essa atividade faz parte do projeto da especialização com o tema “Bioconstrução na Escola: Uma experiência pedagógica cooperativa” do professor de história da escola, Herbert de Andrade. O curso de Educação Cooperativa é ministrado pela Universidade de Mondragon, na Espanha, pelo projeto Conexão Mundo do Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEE-PB).

A bioconstrução refere-se ao amplo conjunto de saberes e técnicas para construção ecológica, partindo do planejamento e designer de espaços humanizados. O professor juntou essa técnica com a disciplina de história trazendo oficinas que remetem ao fatos históricos. Como a oficina “Conexão rupestre”, a qual os alunos da 1ª série do Ensino Médio estudaram sobre as pinturas rupestres e produziram tintas naturais para a confecção de um painel artístico inspirado nas antigas pinturas dos povos da antiguidade.

Outra oficina é a “Cúpulas pela História”, baseada nos conteúdos, desde o final do império romano passando pela idade média e principalmente pela idade moderna, os estudantes produziram maquetes, feitas com bambu, reproduzindo cúpulas arquitetônicas.

“Todas essas oficinas são divididas em seis aulas, duas para explanação dos conteúdos e quatro aulas práticas. O projeto é feito por meio do site chamado Domerama, que é uma calculadora on-line utilizando o celular e o chip distribuídos pelo Governo da Paraíba, para fazer esse trabalho”, explicou Herbert.

Também foi realizada a oficina “Civilização do Adobe” que consiste na produção de tijolos secos a ar, produzidos com lama, areia, água e palha que servem de ligação. Os estudantes produziram mini tijolos para construção de maquetes de construção utilizando a disciplina de matemática com medidas, formas e geometria.

O professor Herbert Andrade, afirmou ainda que a bioconstrução na escola pode vir a ser um instrumento didático-pedagógico bastante eficiente para ser trabalhado tanto os conteúdos da base curricular como para implantarmos ações práticas para ajudar no desenvolvimento das habilidades e competência dos estudantes.

“Acreditamos que a bioconstrução também pode ser levada para dentro da escola e da sala de aula, pois, além de envolver conhecimentos abstratos de variadas áreas do saber como a história, artes, biologia, geografia, química, física e matemática, também trabalha, de forma prática, com ferramentas de baixo custo, seguras e de fácil manuseio, que podem se transformar em verdadeiros instrumentos didáticos para aulas multidisciplinares”, detalhou.