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Estudantes de escolas públicas estaduais desenvolvem protótipos de aplicativos e garantem medalhas na Maratona Tech

publicado: 26/11/2025 12h45, última modificação: 26/11/2025 12h45
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Estudantes da ECIT Dom José Maria Pires, localizada no bairro das Indústrias em João Pessoa, e da ECIT José Itamar da Rocha Candido, de Cuité, garantiram medalhas de ouro, prata e bronze na Maratona Tech. A cerimônia de premiação foi realizada nesta terça-feira (25) em São Paulo. Os estudantes desenvolveram aplicativos que ajudam a resolver situações reais da sociedade. A Maratona Tech 2025 é promovida pela Associação Cactus e do Movimento Tech.

O estudante que garantiu a medalha de ouro foi Henrique Soares da Silva com o aplicativo Fake Buster, ferramenta que ajuda os jovens a confirmar se determinada notícia é verdadeira evitando assim a disseminação das fakes news. A iniciativa faz parte do “Projeto de Tecnologia e Pensamento Computacional” promovido na ECIT Dom José Maria Pires, na coordenação do professor Nicholas Jhansen, que também foi premiado durante o evento.

Outros dois projetos da ECIT conquistaram medalha de bronze, o aplicativo FoodMath que tem como intuito o evitar o desperdício de alimentos desenvolvido pela estudante Clarisce Vitória da Silva. O outro aplicativo desenvolvido pelo o aluno Pedro Henrique de Lima, o MindCare, dá assistência psicológica de forma mais prática.

“Eu sempre acreditei que a escola deve ser um espaço de descoberta, de desafio e de superação. Quis criar oportunidades para que nossos alunos, inclusive os que enfrentam mais barreiras, pudessem mostrar o quanto são capazes quando são estimulados e acreditam em si mesmos. Ver esses jovens alcançando resultados nacionais, criando aplicativos, vencendo olimpíadas e se reconhecendo como protagonistas é o maior retorno que um educador pode ter”, destacou o professor Nicholas Jhansen.

Para o jovem premiado, Henrique Soares Silva, participar das atividades nas diversas áreas de conhecimento foi muito importante, e está na premiação deu oportunidade de conhecer outros projetos e pessoas, além de incentivar outros alunos da escola a participarem e se empenharam nos projetos extracurriculares no próximo ano letivo.

“Minha experiência na Maratonatec foi incrível, desde a primeira fase, aprendendo os pensamentos computacionais, o algoritmo, reconhecimento de padrões, abstração, decomposição, e tanto na segunda fase, que foi a aplicação desses conhecimentos na prática. Eu criei um protótipo, um app, que fala sobre fake news, que você consegue analisar, verificar a veracidade das informações falsas. A gente sabe que os jovens hoje em dia sofrem muito disso, de informações falsas, e eu criei um protótipo de um app, justamente nessa pauta de fake news”, explicou.

Já a ECIT José Itamar da Rocha Candido também garantiu duas medalhas, e os projetos são da coordenação do professor João Paulo Silva. A medalha de prata foi para o estudante Kauã Henrique Ferreira pelo projeto “SOLUS - Sistema Operacional de Leitura Unificada do Solo". O intuito é o monitoramento hídrico, nutricional e ambiental do solo. A proposta é criar tecnologia de baixo custo para apoiar decisões agrícolas e mitigar desigualdades no semiárido paraibano.

E a medalha de bronze foi para o estudante Everton Gabriel de Oliveira pelo desenvolvimento do protótipo “VigiaIA”, um sistema de monitoramento industrial.

A Maratona Tech 2025 é uma competição gratuita e nacional que convida estudantes de escolas públicas e privadas de todo o Brasil, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA), a se aproximarem do universo da tecnologia. Entre os objetivos estão o estímulo ao protagonismo estudantil, incentivar o interesse dos jovens por carreiras na área de tecnologia, desenvolver competências importantes da BNCC, e incentivar ainda o pensamento científico, crítico e criativo.