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Secult-PB realiza oficina online para tirar dúvidas sobre os prêmios destinados às comunidades indígenas, quilombolas e ciganas da Paraíba
A equipe técnica da Secretaria de Estado da Cultura da Paraíba (Secult-PB) realiza na manhã desta sexta-feira (16), a partir das 10h, uma oficina online para tirar dúvidas sobre as inscrições nos prêmios Paraíba Indígena, Paraíba Quilombola e Paraíba Cigana. Os editais foram lançados na última segunda-feira (12) pelo Governo do Estado e o objetivo da oficina é possibilitar amplo acesso das comunidades originárias e tradicionais da Paraíba aos recursos que são provenientes da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) de Fomento à Cultura.
A atividade é destinada aos públicos-alvos dos três prêmios e vai acontecer no canal da Secult-PB no Youtube. As pessoas poderão conhecer o passo a passo sobre como gerenciar a plataforma Prosas, usada para realizar as inscrições, e terão também a oportunidade de enviar suas dúvidas para serem respondidas ao vivo, em tempo real.
De acordo com Pedro Santos, secretário de Estado da Cultura da Paraíba, essas iniciativas foram pensadas como forma de democratizar o acesso dessas comunidades aos prêmios. “Nós sabemos das dificuldades técnicas que algumas localidades mais distantes têm para se inscreverem de forma online, então estamos pensando diferentes formas de aproximar o proponente da Secult-PB. Nosso lema é o de que todo mundo que quiser se inscrever tenha condições de concorrer ao prêmio”, pontuou.
O encontro desta sexta-feira (16) vai ser mediado por Sofia Roque, que é gerente operacional de mecanismos de fomento da Secult-PB, e Érika Catarina, que é gerente executiva de articulação cultural.
“A equipe da Secult-PB está à disposição para facilitar o acesso aos editais”, explicou Sofia.
Para cada um dos prêmios (Indígena, Quilombola e Cigano), vão ser investidos R$ 800 mil divididos em duas categorias. No perfil individual, vão ser 20 cotas de R$ 5 mil cada. Já no perfil coletivo, vão ser 35 cotas de R$ 20 mil cada. Cada um dos três prêmios possui editais e trâmites específicos e independentes, mas todos são regidos por regras semelhantes.
Para participar, os proponentes têm que comprovar que fazem parte do grupo étnico do qual se declaram parte através de documentação assinada por dois líderes da respectiva comunidade. É preciso também ter mais de 18 anos e ter atuação cultural de, no mínimo, dois anos na Paraíba.
Para o perfil individual, estão aptos para se inscrever artistas e agentes culturais que se identificam e são identificados como indígena, cigano ou quilombola. Já para perfil coletivo, são elegíveis organizações e grupos de cultura formados por pessoas que se identificam e são identificados como pertencentes a uma dessas comunidades.
Nos três casos, as inscrições acontecem pela Plataforma Prosas e as seleções serão divididas em duas etapas: uma análise documental (eliminatória) e uma análise de objetivo (eliminatória e classificatória).