Paraíba participa de Conferência mundial da Unesco que discute o combate a desinformação nas redes sociais

A Paraíba foi representada pelo o  Secretário da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior, Claudio Furtado, na conferência mundial ‘Internet for Trust' (Para uma Internet Confiável), sediada em Paris e realizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO),  no período de 21 a 23 de fevereiro de  2023. A conferência teve como objetivo discutir temas e propostas para regulamentar as redes sociais e combater as ameaças à integridade da informação e liberdade de expressão no mundo digital. 

O evento contou com a presença de mais de três mil representantes de governos, órgãos regulatórios, empresas digitais, universidades e sociedade civil. O secretário Claudio Furtado participou como membro do Comitê Gestor da Internet no Brasil, representando também o Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência Tecnologia e Inovação (CONSECTI). 

De acordo com a Unesco, a conferência é o momento  de analisar e consultar as várias partes interessadas para criar diretrizes e regulamentar as plataformas digitais. As diretrizes visam apoiar reguladores, governos, legislaturas e empresas, lidando com conteúdos que potencialmente causam danos aos Direitos Humanos e à Democracia, protegendo a liberdade de expressão e a disponibilidade de informações precisas e confiáveis.

Para o secretário Claudio Furtado, “a conferência abordou temas muito importantes que afetam o dia a dia das pessoas nesse mundo globalizado, em que as plataformas digitais estão cada vez mais presentes em todas as áreas. As pessoas utilizam as diversas redes sociais como fonte de informações, por isso é de extrema urgência que trabalhemos para que o uso da internet seja de forma confiável, evitando o compartilhamento desenfreado das fake news e dos discursos de ódio  presentes nas interações digitais dos usuários como temos visto nos últimos anos”, destacou.   

Segundo a Unesco, as diretrizes serão finalizadas e publicadas ainda neste ano, e serão usadas por governos, órgãos regulatórios e judiciais, sociedade civil, mídia e empresas digitais para ajudar a melhorar a confiabilidade das informações online, promovendo a liberdade de expressão e os Direitos Humanos