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SES realiza encontro para o desenvolvimento das ações de Vigilância e Controle da Esquistossomose no estado

publicado: 03/07/2025 15h31, última modificação: 03/07/2025 15h31
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Com o objetivo de alinhar os procedimentos para a desenvolvimento da ação de controle da esquistossomose, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Operacional de Saúde Ambiental e Núcleo de Fatores Biológicos e Entomologia, promoveu uma reunião de alinhamento para desenvolvimento das ações de Vigilância e Controle da Esquistossomose nos municípios endêmicos da 1ª Gerência Regional de Saúde, nessa quarta-feira (2), na Escola de Saúde Pública (ESP), em João Pessoa.

Representantes da Vigilância Ambiental, da Atenção Básica, dos Laboratórios dos municípios, do Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN-PB), da Vigilância Epidemiológica, da Vigilância Ambiental, de uma forma geral, inclusive o Núcleo de Fatores Biológicos e Entomologia, participaram ativamente da reunião para uma reorganização no processo de trabalho para promover uma assistência completa junto aos municípios, no caso da medicação, exames, ações educativas aos portadores de esquistossomose e de outras verminoses que os exames de parasitológicos diferentes apontam. 

De acordo com o chefe do Núcleo de Fatores Biológicos e Entomologia da SES, Nilton Guedes, a esquistossomose é uma doença de veiculação hídrica muito importante e os municípios que hoje são reconhecidos como de maior prevalência da área endêmica são os municípios de Lucena, Caaporã, Conde, Pitimbu, Alhandra e Santa Rita.

“Esses municípios são considerados de alta endemicidade, porque são municípios que têm muitas coleções hídricas (córregos, rios, riachos), nós temos a presença da biofalária, que é o caramujo, que entra no ciclo de transmissão da esquistossomose e, historicamente, esses municípios sempre apresentaram a prevalência, ou seja, número de casos muito superior aos demais municípios do Estado. Então, há uma atenção especial da Secretaria do Estado com esses municípios em orientá-los a desenvolverem ações de vigilância e controle, em determinadas situações, porque há determinadas localidades ou áreas que os municípios irão realizar busca ativa de casos, isso é, coletar exame de fezes, fazer exames, e na grande maioria da área nós vamos trabalhar com a situação educativa, de orientação da população, mostrar quais as coleções hídricas realmente, há um risco de contaminação para que as pessoas entendam como se proteger”, destacou.

Além de discutir o alinhamento das ações de controle e vigilância da esquistossomose em municípios prioritários, foram programadas ações para o segundo semestre, com uma nova programação já marcada para agosto para reavaliação das ações.