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SES participa da Formação Intercultural em Saúde para Atendimento ao Povo Warao

publicado: 26/08/2025 17h00, última modificação: 30/08/2025 23h58
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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) participa como parceira na formação intercultural em saúde para atendimento aos venezuelanos indígenas da etnia Warao, juntamente com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), o Centro Estadual de Referência de Migrantes e Refugiados (Cemir) e a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa (SMS – JP), da capacitação ministrada pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Distrito Sanitário do Indígena Potiguara (Disei), nesta terça (26), quarta (27) e quinta-feira (28), no Espaço Cultural, em João Pessoa.

A capacitação tem como objetivo aprimorar os profissionais de saúde da rede municipal e estadual de João Pessoa-PB, bem como lideranças indígenas Warao, visando qualificar o atendimento prestado a essa população indígena, com enfoque na interculturalidade, respeito à cosmologia indígena e atenção às vulnerabilidades específicas decorrentes do processo migratório, em consonância com os princípios do SUS e com a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas.

De acordo com a coordenadora Estadual Saúde dos Migrantes Refugiados e Apátridas da SES, Gianeide Camargo, a capacitação é estruturada em três turmas, com média de 40 profissionais por dia, totalizando aproximadamente 120 participantes ao final dos três dias. A atividade é conduzida de forma presencial, com duração de 7 horas por dia. A SES entrou com a contrapartida na parte estrutural do evento para a realização da capacitação.

“Por se tratar de uma população específica, visando a equidade dos atendimentos prestados, a importância desta qualificação vem justamente para capacitar os profissionais de saúde estaduais e municipais de João Pessoa, quanto a singularidade do atendimento a esta população”, concluiu.

A metodologia adotada se baseia em abordagens participativas, dialógicas e interculturais, permitindo o protagonismo das lideranças Warao na construção do conhecimento e a escuta ativa dos profissionais de saúde sobre os desafios enfrentados no atendimento. A sistematização das falas em forma de “mapa visual de dificuldades e soluções” permite o registro e a análise crítica dos principais obstáculos e proposições identificadas.