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SES amplia o serviço de atendimento a vítimas de picadas de animais peçonhentos para todo o estado

publicado: 15/08/2025 12h16, última modificação: 15/08/2025 12h16

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde (GEVS) e do Núcleo de Doenças e Agravos Transmissíveis (NDAT) vai promover, a partir deste mês, uma série de capacitações para os profissionais de saúde que atuam no serviço de referência para vítimas de picadas por animais peçonhentos. O serviço já que funciona em alguns hospitais paraibanos vai ser ampliado para mais dois hospitais no sertão paraibano.

De acordo com a enfermeira e responsável da área técnica estadual de animais peçonhentos da Vigilância Epidemiológica do NDAT da SES, Karina Ribeiro, o serviço de atendimento a vítimas de picadas de animais peçonhentos na Paraíba permite que pacientes procurem diretamente um dos 11 hospitais de referência distribuídos pelo estado.

“Os nossos serviços são portas abertas, então o paciente que for picado por algum animal peçonhento, pode procurar o serviço que temos em todo o estado. Os principais hospitais incluem o Hospital Universitário (HU) em João Pessoa, o Hospital Regional de Guarabira, o Hospital de Trauma em Campina Grande entre outros. Em caso de picadas, a recomendação é procurar atendimento médico o mais rápido possível”, destacou.

A SES está ampliando os atendimentos aos acidentes por animais peçonhentos no Hospital Infantil Noaldo Leite em Patos e no Hospital Regional Manoel Gonçalves de Abrantes em Sousa, visando melhorar o atendimento. Além disso, haverá uma capacitação dos profissionais de saúde - enfermeiros, médicos, coordenadores, farmácias e núcleos de vigilância epidemiológica hospitalar - para garantir um atendimento de qualidade.

Entre as ações iniciadas nessa quinta-feira (14), está a capacitação remota dos profissionais de saúde com transmissão no YouTube da SES sobre manejo clínico de animais peçonhentos, que incluiu não apenas cobras, mas também outras espécies como abelhas e escorpião.

No dia 3 de setembro, haverá uma capacitação com os profissionais do Hospital Infantil Noaldo Leite em Patos, e os profissionais do Hospital Regional Deputado Janduhy Carneiro. Em 11 de setembro, uma capacitação semelhante será realizada no Hospital Regional Deputado Gonçalves Manoel Abrantes em Sousa.

A importância de identificar o animal que picou a pessoa está relacionada à escolha do tratamento adequado e à aplicação correta do soro antiveneno. Existem diferentes soros para cobras, como também existe soro para a picada de escorpiões e aranhas, e a quantidade necessária varia conforme a gravidade do acidente (leve, moderado ou grave).

No estado, os acidentes mais comuns são com escorpiões e abelhas, com o tratamento para picadas de abelha focando em evitar reações alérgicas, já que não há soro específico. Crianças abaixo de 7 anos são mais vulneráveis, especialmente em casos de picada de escorpião, requerendo tratamento rápido para evitar complicações graves.